6º dia Áustria-Hungria

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Ora boa noite a todos, estamos na bela cidade de Budapeste.

Respondendo a algumas questões exposta no último post, a gastronomia dos locais por onde temos passado, como para qualquer Português, é diferente mas sempre pobre, já que nós temos uma cozinha fantástica.

Relativamente à questão da policia, a sorte foi mesmo essa é que apesar de termos feito centenas de km sem a vinhette comprámo-la 15m antes da policia aparecer.

Antes de vos falar da Hungria, deixo-vos algumas fotos da Áustria que tiramos de manha.

 

 

De tão grande que é não deu para caber toda numa foto, é lindíssima

O interior é impressionante, deixou-me mais de boca aberto que o Vaticano.

A Áustria é um pais onde as pessoas não são tão simpáticas como na Eslovénia, mas são muito correctos em tudo o que fazem. As ruas são muito limpas o trânsito tem um ritmo fluente mas sem ser o “salve-se quem puder” de Lisboa, as pessoas têm civismo impressionante. Para terem uma ideia, os semáforos antes de darem o verde ficam com a luz laranja e vermelha acesas para nos preparamos para arrancar (já depois dos outros terem vermelho) mas o transito só arranca quando temos o verde, e mais quando está verde antes de passar para laranja começa a piscar e os carros começam logo a abrandar.E eu que pensava que o amarelo era para acelerar :)

Hoje chegamos também ao nosso primeiro ponto Frauenkirchen, onde como já esperado (com os Austríacos ou é ou não é) não havia monumentos, apesar de o primeiro ministro da Bavária ter falado nesse assunto em 2007 ninguém da zona sequer sabia desse assunto.

Ficam as fotos da igreja que está por cima do suposto ponto

E o salão de chá onde estes “feios porcos e maus” foram beber o chá, e conversar com os locais.

Quando passámos para  Hungria o choque foi grande, recebeu-nos uma cidade, Budapeste, em mau estado (edifícios claramente degradados) e um transito caótico onde vale tudo menos tirar olhos.

De inicio foi um bocado aflitivo porque depois de dois dias em países onde o civismo reinava vimo-nos em algo como Portugal ou pior. Depois quando conseguimos ligar o modo tuga já nos começamos a desenrascar. Aqui vale tudo, para terem uma ideia eles têm umas vias especificas para os eléctricos (fechadas mesmo ao transito por uns pinos) nós parados no transito (as malas não ajudam) e as motos a passarem nessa via a tourear os eléctricos. E pronto o nosso lema nesta viagem é “em Roma sê romano” se nos outros ligamos o civismo, neste país fomos obrigados a desligar.

Acrescido a esse facto fomos avisados que os roubos das motos neste pais são muito mas muito usuais para não as deixar-mos na rua sem estarmos a ver ou se precisar-mos mesmo, deixá-las em parque fechado. Tem valido o Scorpio aqui do “je” e a corrente que trouxemos.

Caricato também foi o homem do parque de campismo. Quando chegamos dirigimo-nos a ele fazendo várias perguntas e ele não respondia olhando-nos com uma cara de quem nos queria bater ou pior, que aliado ao cenário do parque (bastante escondido na vegetação) nos deixou um pouco apreensivos, mas de repente solta um sorriso dizendo que já cá tinha tido mas Portugueses. Eles aqui têm um sentido de humor muito estranho. Fez-me sentir num filme the stephen king. Depois lá abriu começamos a conversar e a fazer contas e resolvemos levantar-nos pensando que tinhamos terminado ao que ele responde com uma seco “sit down” apontando para as cadeiras e que nós automaticamente obedecemos. Mas ele só queria explicar-mo-nos, o que deveríamos ir visitar na cidade. O sentido de ajuda deles aqui também é muito esquisito. Mas pelo sim pelo não vou meter a fechadura na tenda não vá ele acordar-nos com uma seco “Out now”.

Agora uma coisa temos de dizer de Budapeste toda a vista do rio Danúbio é Brutal curtam a tentativa de panorâmica do Nuno do Castelo de Buda. (carreguem nas fotos para verem em grande)

Junto ao rio

Foto do castelo de Buda

 

Dentro do castelo

Depois resolvemos ir jantar à “in” junto ao rio e pagamos 6000 Florins (acho que é assim que se chama) cerca 25€ pois 2 pratos disto

que nos deixou com esta cara

Sim porque para quem não sabe (como nós) a Hungria apesar de ser UE, não aderiu ao Euro, o que nos fez pensar a complicação que era uma viagem como a nossa em que passamos por 12 países se tivéssemos que ter 12 moedas.

Quando disse ao empregado que apesar de estar saboroso (menti o arroz era horrível) que para um Português era pouca comida ele ficou admirado porque para ele aquilo era um prato bem servido.

Amanha espera-nos um dia comprido com muitos km e dois países já que vamos à Eslováquia e vamos dormir à Polónia, em tenda vai ser lindo vai.

Abraço a todos

Nergal

P.S. primeiro dia sem chuva

P.S. 2 Estou cheio de saudades dos meus amores

Nuno

P.S. Também morro de saudades do amor da minha vida “Bablica” …:( mil beijinhos e mil abraços do “relvinhas”.