3º Dia Génova-Veneza

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Acordamos no barco e fomos premiados com um sol fantástico acompanhado de temperaturas lá para os 20 e tal graus. Viemos cá fora e observamos os carros dos Tunisinos que se preparavam para embarcar, com tanto de prendas em cima como de altura de carro.

Entretanto aproveitei para actualizar o blog

 

Chegados a Génova, fomos novamente brindados por uma serra cheia de curvas, de tal maneira que na AE chegávamos a meter 4ª para as fazermos (para os não motards isto é uma coisa boa), como achamos que mesmo assim não era o suficiente saímos da AE e fomos para a nacional. a nacional era simplesmente fabulosa, uma paisagem verdejante, com uma estrada que serpenteava até se perder de vista. Passados alguns minutos começaram a aparecer motas ás dezenas e deu para perceber porque é que o Rossi é tão bom piloto, se eu lá ao pé de casa tivesse uma estrada destas também era, eles até de joelho no chão passavam por nós, tive que me controlar muito para não abusar pois afinal de contas estamos a quase 2000km de casa.

Entretanto um Siciliano tentou-me enganar metendo 360€ no multibanco (para pagar gasolina) afirmando com convicção que eram 36€, discussão para cá e para lá, lá se conseguiu resolver a coisa, mas  por mais que exigisse não me passou factura, não foi fácil.

Depois metemos de novo à AE pois falamos com um Italiano (há muitos por aqui) que nos disse que a Nacional onde estávamos mais para a frente era muito movimentada e que o melhor era apanharmos a AE. Foi o que fizemos, metemos os phones ligamos o “cantante” e zarpamos com cerca de 30º de temperatura.

Entretanto numa paragem de abastecimento enquanto estávamos a meter gasolina vem o senhor lá da bomba e diz-nos que estavamos a pôr Diesel, olhamos um para o outro, viramos a cabeça rápidamente para a bomba e quando constatámos que estavamos a pôr gasolinam olhamos para o homem encontrando uma cara de gozo. lool claro que tivemos que tirar uma foto ao homem que nos pregou o cagaço.

Chegados a veneza fomos presenteados com uma chuva de granizo acompanhada de uma trovoado linidissima enquanto que passavamos a ponto que liga a veneza. Essa ponte dá a uma largo onde tem montes de estacionamentos verticais para as pessoas guardarem os carros, pois dai para a frente só de barquito ou a pé.

 

Resolvemos voltar para trás, a fim de montarmos a barraca. Mal chegamos ao nosso hotel de relva, ouvimos em bom  Português “então andam perdidos?”, era um grupo de caravanistas de Setúbal que vinham de regresso de Roma e que serão nossos vizinhos esta noite, é sempre bom ouvir Português quando se está longe.

De Barraca montada, vai de procurar manjar, e nada melhor que uma boa pizza feita em forno de lenha acompanhada de uma amena conversa com os nossos vizinhos de mesa Sicilianos. Ele Estudava Línguas o que ajudou na conversa já que espanhol era língua comum.

No final bebemos uma grappa (mais ou menos um bagaço) o que inspirou na escrita e ajudou a adormecer.

(moramos numa barraca mas temos portátil)

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